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Marituba, Pará, Brazil
GIL AKEL Pós Graduação com Especialização em Terapias Naturais e Holística: Naturologia, Pós Graduação Lato Sensu com Especialização em Nutrição Clínica, Pós Graduação Lato Sensu com Especialização em Gendai Reiki Ho(aguardando Certificação), Pós-Graduação Lato Sensu em Fitoterapia aplicada à Nutrição(Cursando),Universidade em Pedagogia. Terapeuta Naturologista,Iridologo,Fitoterapeuta,Reiki Master,Doutorado “Stricto Sensu” em Terapia Holística,Reiki Master Gendai Reiki Ho ,Mestre Vitalício do ConReiki -CRK 10.280, Curso de Psicoterapia Holística em Gerenciamento Emocional – GEM (Academia Brasileira de Hipnologia e Neurolingüística).Curso de Música em Educação.Proprietário do Espaço Terapêutico de Tratamentos Naturais e Cursos“EQUILIBRIUM”

Welton Marques:continuação

Por Welton Marques
É uma satisfação escrever sobre o professor e amigo Gil Akel, onde tive a oportunidade de estudar violão e harmonia popular por volta de 1998. Neste período as informações não eram tão acessíveis quanto hoje, no máximo o que se tinha era banca de jornal vendendo revistinha de bandas populares de pop rock e pagode às vezes se encontrava algo de MPB, o que quase não se ver hoje. Quando se quer uma música cifrada por exemplo. O indivíduo vai baixar todo o material na internet e ainda tem uma gama de arranjos para poder escolher os melhores acordes para cada tipo de nível musical. Nessa questão de cifras o que era mais complicado na época era ter que modular os acordes para o tom apropriado para a voz, tínhamos que baixar o tom da música conhecendo a modulação ou de ouvido mesmo!
Neste período entre 1998 à 2003 foi a época em que troquei definitivamente o violão pelos acordes envenenados da guitarra o que podemos chamar de riff ou harmonia quartal, geralmente usa-se para tocar rock. Quando resolvi arranhar alguns acordes tocando brega tive uma dificuldade imensa para escutar alguns acordes do tipo com 7ª, e terças menores como por exemplo: Cm (do-mib-sol)   então tive que reavaliar os estudos da musica, não se limitando apenas em um único estilo musical foi ai que resolvi encarar qualquer tipo de tocata em garagens de amigos, quintal fazendo aquela barulhada que ninguém entendia nada. Com o tempo fui conseguindo limpar os acordes e a cada dia que passava treinava assiduamente os exercícios cromáticos que muitos instrumentistas de corda acham perda de tempo.
Outro problema que tive de encarar foi a questão do dedo 4, quando se estuda a técnica da guitarra com a postura errada da mão esquerda possivelmente você terá que consertar a da mão para o posicionamento dedo 4, assim o som sairá mais limpo nas régios mais águdas da guitarra ou do próprio violão.
Então a partir de alguns anos tocando em garagem e em casa de amigos começaram a aparecer convites para tocar em bandas da noite para tocar brega,  forró e pop rock. O contato com as pessoas foi de uma fundamental importância, no entanto nunca tinha saído de um quintal ou praça para tocar diante da senhora noite que ensina toda a sua malandragem e juntando com as aulas teóricas, somam no desenvolver da tocata. Claro que de início batia aquele velho conhecido do músico – o nervosismo. E a pergunta que nunca se calará: qual foi o músico da noite que nunca ficou nervoso na hora de uma apresentação? Muitas vezes eu ficava tão nervoso que me sentia como se alguém tivesse amarrado as minhas mãos onde muitas vezes não conseguia nem afinar a própria guitarra.
Porém, o tempo foi passando e eu nunca recusava um convite para tocar em ambientes dos mais variados possíveis. Já acompanhei músicos de brega como: Jurandir o rei do Tecno-Brega, o saudoso major Golvéia cantor de seresta em Belém do Pará, Banda Los Bregas, Os canibais, Cipó de Fogo, já toquei em algumas apresentações com o professor Gil Akel enfim, viajando assim por muitas cidades do Brasil e de Norte a Sul ganhando mais experiência com o público nessa interação que a arte de ser músico nos proporciona ainda mais quando se toca para mais de 8 mil pessoas em vaquejadas pelo Nordeste entre outros.
Por fim, gostaria de destacar para você leitor, que a arte de tocar qualquer instrumento seja ele qual for, não se limita apenas na parte técnica no caso da guitarra, quero dizer velocidade como muitos guitarristas se matam estudando para ganhar agilidade, não adianta ter velocidade se as notas não estão limpas. Outra dica bem legal, saia do seu quarto para tocar fora de casa, na rua com os colegas, no quintal de algum amigo ou na praça, assim você vai perdendo o nervosismo e pode ter certeza, com o tempo você ficará bem à vontade no que diz respeito ao interagir com as pessoas que lhe assistem e nunca esqueça! seja humilde e todas as portas se abrirão para você. Até o próximo artigo!
Caso você queira falar comigo para bater um papo bem legal sobre música adicione eltonlinks@hotmail.com