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GIL AKEL Pós Graduação com Especialização em Terapias Naturais e Holística: Naturologia, Pós Graduação Lato Sensu com Especialização em Nutrição Clínica, Pós Graduação Lato Sensu com Especialização em Gendai Reiki Ho(aguardando Certificação), Pós-Graduação Lato Sensu em Fitoterapia aplicada à Nutrição(Cursando),Universidade em Pedagogia. Terapeuta Naturologista,Iridologo,Fitoterapeuta,Reiki Master,Doutorado “Stricto Sensu” em Terapia Holística,Reiki Master Gendai Reiki Ho ,Mestre Vitalício do ConReiki -CRK 10.280, Curso de Psicoterapia Holística em Gerenciamento Emocional – GEM (Academia Brasileira de Hipnologia e Neurolingüística).Curso de Música em Educação.Proprietário do Espaço Terapêutico de Tratamentos Naturais e Cursos“EQUILIBRIUM”

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Portugal entre os piores do mundo em vendas de música



Portugal teve em 2011 um dos piores registos  de vendas de música, entre todos os países que integram a Federação Internacional  da Indústria Discográfica (IFPI), disse hoje à agência Lusa o diretor-geral  da Associação Fonográfica Portuguesa, Eduardo Simões. No que toca a vendas de música em formato físico, maioritariamente composto  por CD ou DVD musicais, Portugal registou no ano passado uma quebra de 34,4  por cento, o que faz com que o país tenha dos piores resultados em todo  o mundo, só superado pela Grécia. 


Em 2011 as editoras venderam às lojas de música cerca de 4,4 milhões  de CD e cerca de 451 mil DVD musicais, segundo dados fornecidos à Lusa pela  Associação Fonográfica Portuguesa (AFP). Numa década, a faturação do mercado nacional português recuou mais de  80 por cento.  
O cenário de "quebras brutais", pela descida consecutiva na faturação  das editoras discográficas em Portugal, é preocupante, disse Eduardo Simões,  mas o que se acentua é a discrepância em relação a outros países e "a ausência  de medidas que protejam o setor". 
A principal causa apontada por Eduardo Simões para esta quebra acentuada  é a pirataria digital - a partilha e o descarregamento ilegal de ficheiros  de música na Internet - e a falta de regulamentação legal nesta matéria.
A isto acrescenta-se a perda de poder de compra do consumidor, a tendência  dos artistas se autoproduzirem em termos discográficos e um mercado digital  legal que está "num estado embrionário inaceitável face ao desenvolvimento  tecnológico" no país, como referiu o relatório da IFPI de março passado. "Se juntarmos o mercado pequeno com os problemas de crescimento negativo  que tem tido nos últimos dez anos, isso afasta qualquer investidor para  estar presente no mercado português e isso é que pode ter consequências  dramáticas em termos culturais", alertou o diretor-geral. 
Apesar dos maus resultados e da "crise profundíssima do mercado nacional",  como descreveu Eduardo Simões, os portugueses estão a comprar mais música  portuguesa do que estrangeira, representando desde 2010 cerca de 35 por  cento do bolo total de vendas. 
Uma das razões destes valores é a introdução de quotas de difusão de  música portuguesa na rádio. "No total, a quota de música portuguesa é maior  e esse é um dos poucos indicadores positivos", disse. 
A AFP representa as maiores editoras discográficas a trabalhar em Portugal,  como a Sony, a EMI ou a Universal. 
As editoras independentes, pela qual têm saído nos últimos meses vários  álbuns de música portuguesa, como a Pataca Discos, a Meifumado, Mbari e  Lovers&Lollypops, representam entre cinco a seis por cento do mercado total.