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GIL AKEL Pós Graduação com Especialização em Terapias Naturais e Holística: Naturologia, Pós Graduação Lato Sensu com Especialização em Nutrição Clínica, Pós Graduação Lato Sensu com Especialização em Gendai Reiki Ho(aguardando Certificação), Pós-Graduação Lato Sensu em Fitoterapia aplicada à Nutrição(Cursando),Universidade em Pedagogia. Terapeuta Naturologista,Iridologo,Fitoterapeuta,Reiki Master,Doutorado “Stricto Sensu” em Terapia Holística,Reiki Master Gendai Reiki Ho ,Mestre Vitalício do ConReiki -CRK 10.280, Curso de Psicoterapia Holística em Gerenciamento Emocional – GEM (Academia Brasileira de Hipnologia e Neurolingüística).Curso de Música em Educação.Proprietário do Espaço Terapêutico de Tratamentos Naturais e Cursos“EQUILIBRIUM”

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Hoje é o dia do Hino Nacional

Cheia de palavras “estranhas”,letra é cantada errada por muitos brasileiros


Há exatamente 181 anos, o Hino Nacional Brasileiro era executado pela primeira vez. O evento ocorreu no cais do Largo do Paço — atual Praça 15 de Novembro, no Rio de Janeiro — com direito a festa, foguetes e gritos de “viva” da população. O momento marcava a despedida de Dom Pedro 1º, o herói da nossa independência, que voltava para Portugal.
Mas, naquele 13 de abril, o hino executado era diferente do que conhecemos hoje. O que havia, então, era apenas a música, composta pelo maestro Francisco Manoel da Silva e chamada de Marcha Triunfal. A letra, de Joaquim Osório Duque Estrada, veio depois. Foi escrita em 1909 e incorporada oficialmente ao hino somente em 1922, já em pleno século 20.
Complexa e recheada de expressões “estranhas” como brado, retumbante, penhor, garrida, lábaro e clava, entre outras, essa letra é ainda hoje cantada de forma errada por muitos brasileiros que não sabem o que ela significa exatamente.

Para a professora de história Juliana Serzedello Lopes, essa forma rebuscada da letra, distante do que estamos acostumados a escutar hoje em dia, deve-se ao fato de a composição ter sido feita no século 19 e apresentar uma linguagem típica daquela época. 
— O entendimento do que a letra do hino diz é pouco acessível à grande maioria da população do País, que tem deficiências graves de alfabetização e leitura. Além disso, a relação do povo com o hino foi estabelecida pelos governos de modo autoritário, como na obrigatoriedade de sua execução nas escolas e fábricas.
A professora de português Dieli Palma diz que as pessoas cometem erros ao cantar o hino porque, muitas vezes, baseiam-se mais na oralidade do que na letra exata a música. Ou seja, cantam o que ouvem, e não propriamente o que leem.
— No século 19, eram feitas muitas inversões [nas frases]. Também existe o fato de que as pessoas têm uma compreensão diferente lendo e ouvindo. Por isso, as pessoas falam, por exemplo, ‘ouvirundum’ no começo do hino.
Apesar das dificuldades, são muitas as pessoas que se emocionam aos entoar a música de difícil compreensão. Isso acontece, segundo Juliana Lopes, porque o hino traduz o sentimento de orgulho e união nacional. 
Logo em suas primeiras palavras (“Ouviram do Ipiranga as margens plácidas”), a composição descreve a cena mítica em que o então príncipe Pedro declara a independência do País, em 7 de setembro de 1822, um marco da história nacional.
* Colaborou Giorgia Cavicchioli, estagiária do R7.

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